Parte 1
Louvor e adoração são duas coisas distintas, e objeto de uma confusão tremenda no meio evangélico. Como sempre coloco, há uma ignorância muito grande acerca de Deus na Igreja. Os participantes de nossas igrejas (inclusive muitos Obreiros e cooperadores) têm pouco conhecimento acerca do Deus a quem dizem servir (não que eu tenha muito). Daí porque há um grande número de Obreiros consagrados que acabam por abandonar a Obra ou a Casa do Senhor.
O Louvor foi elevado a condição de MINISTÉRIO, juntamente com a Adoração. O(a) amado(a) leitor(a) já ouviu falar do Ministério de Louvor e Adoração? É tratado como se fosse uma coisa autônoma e independente dentro da Igreja. Isto não corresponde, a meu ver, à melhor interpretação das Sagradas Escrituras.
Comecemos pelo CONCEITO de louvor. O que é LOUVOR? Normalmente o louvor é associado a cânticos, músicas, melodias. Assim, é comum que os "Ministros de Louvor" sejam os músicos, os cantores, os instrumentistas. Estes, normalmente, acreditam que o louvor (isto é, a parte musical) é a parte mais importante do culto, e reclamam do pouco tempo e importância que a ele se dá. Mais: acreditam que o louvor seria o mais importante pilar de uma igreja.
O louvor, o sacrifício de louvor, de acordo com a própria Bíblia, é o fruto dos lábios que confessam o nome de Jesus (Heb.13:15).
A música sempre teve um papel importantíssimo na cultura humana. E, reconheça-se, ela tem o poder de mudar o estado de espírito de uma pessoa. Isto é, uma pessoa triste pode ficar alegre cantando. E esta tem sido, infelizmente, a forma como o louvor tem sido encarado e praticado em nossas igrejas. Não que isso seja uma coisa ruim. Em absoluto. Mas esta não é a finalidade bíblica e espiritual do louvor, enquanto música e canto.
Em Tiago 5:13 lemos:
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